Postado por Nathália Brito Silva em 20/05/2020 17:18
Passamos tempos incertos em relação à pandemia de COVID-19, é comum sentirmos um misto de emoções conflitantes dentro de nós. Uma das mais comuns é o medo, estamos vivendo um momento anormal em todo mundo, então não se cobre tanto. Em vez disso, tente acolher esse misto de emoções que se sente, perceba que apesar das incertezas você vem conseguindo lidar da melhor maneira que pode.
• Reconhecer e acolher seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar;
• Retomar estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional;
• Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, entre outros mecanismos que auxiliem a situar o pensamento no momento presente, bem como estimular a retomada de experiências e habilidades usadas em tempos difíceis do passado para gerenciar emoções durante a epidemia);
• Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garanta pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos. Evite o isolamento junto a sua rede socioafetiva, mantendo contato, mesmo que virtual;
• Caso seja estigmatizado por medo de contágio, compreenda que não é pessoal, mas fruto do medo e do estresse causado pela pandemia, busque colegas de trabalho e supervisores que possam compartilhar das mesmas dificuldades, buscando soluções compartilhadas;
• Investir e estimular ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertença social (como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário)
• Reenquadrar os planos e estratégias de vida, de forma a seguir produzindo planos de forma adaptada às condições associadas a pandemia;
• Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
• Evitar o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções;
• Buscar um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional;
• Buscar fontes confiáveis de informação como o site da Organização Mundial da Saúde;
• Reduzir o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas;
• Compartilhar as ações e estratégias de cuidado e solidariedade, a fim de aumentar a sensação de pertença e conforto social;
• Estimular o espírito solidário e incentivar a participação da comunidade mesmo que de maneira online.
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
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