Perturbação da identidade Este tema aparece no consultório como se fosse um perfume, em alguns percebemos de maneira bem sutil já em outros casos e possível perceber sem precisar chegar tão perto. Mas o questionamento comum é “eu sou aquilo que eu faço, então se eu não conseguir fazer isto direito o que eu serei?”. Para falar de perturbação na identidade é preciso tentar definir o que é esta identidade. O que nos identifica? Um documento, um perfil em uma rede...
Fazer escolhas é parte da nossa experiência cotidiana. Ainda que você não perceba, está diariamente tomando decisões sobre a sua vida. O que (ou se) vai comer, o que pretende vestir, quando pretende sair, que horas ou com quem. Essas escolhas diárias muitas vezes se encaixam em um categoria que não demandam uma reflexão mais profunda, com isso, acabamos não reparando muito nelas. Diferente do que acontece com as escolhas que “prometem” orientar nossa vida a longo prazo, como...
“Tais piadas não parecem de todo defensivas - um pouco de humor tem a função de compartilhar alegria e divertimento. Na outra extremidade do espectro, a compulsão por ser engraçado pode ser extremamente defensiva; não são poucos os que conhecem alguém que, quando convidado para um diálogo sincero, não consegue parar de fazer brincadeiras.” (McWilliams, 2014) Nesse trecho a pesquisadora e psicanalista Nancy mcwilliams nos mostra uma defesa humana muito comum, mas que...
Esses dias, ouvi uma uma pessoa comentando a dificuldade que sofria ao pensar na vergonha que teria ao ir à psicoterapia, não por questões de estigmas ou receios, mas sim, do ato de se expressar, sentia muita vergonha e medo ao pensar que não teria ou não saberia o que falar com a psicóloga, coloquei uma enquete em meu instagram e percebi que algumas pessoas também sofriam com esta dificuldade, pensando nisso, preparei alguns pontos que possam te ajudar: Sentir vergonha é...
BORDERLINE - UMA LUZ NO VAZIO: POR UM DIAGNÓSTICO Aprender a valorizar o diagnóstico: chamar o bicho pelo nome. O diagnóstico não é uma sentença para onde deve ir quem o recebe. Não deve ser também usado para justificar qualquer comportamento que advenha no futuro. Mas pode ser encarado como instrumento para compreender o próprio passado, reconhecer a estrada que nos fez chegar até aqui. Também há aqueles que não fazem questão de um diagnóstico e é válido, pois quando...