Postado por Letícia Proferi Toscano em 08/08/2024 20:06
Praticar o amor-próprio e desenvolver este cuidado por si mesmo pode ser, para algumas pessoas, uma tarefa difícil e um exercício que exige prática diária.
No entanto, os benefícios psicológicos, de se valorizar e se respeitar são inegáveis, cruciais para que tenhamos equilíbrio e harmonia nas mais diferentes áreas da nossa vida, muitas vezes sendo necessária a ajuda de psicólogo.
Veja no artigo porque o amor-próprio é tão importante para você levar uma vida plena e, no final do artigo, entenda como um psicólogo pode ajudar.
O primeiro passo para entender o conceito de amor-próprio é ter em mente que este é um sentimento que, apesar de estar amplamente associado à autoestima, não costuma ser adquirido em uma tarde no salão de beleza ou comprando roupas novas.
O amor-próprio independe de aparência, de beleza, e tem muito mais a ver com o modo como nos sentimos internamente em relação a nós mesmos e com a maneira como nos posicionamos perante o mundo.
O amor-próprio é um estado de apreço por si mesmo que provém de ações que nos ajudam a crescer psicológica, física e espiritualmente. O amor-próprio vem do amadurecimento e do autoconhecimento, que nos permitem identificar nossas forças e fraquezas, e aprender a lidar com elas.
Ter amor-próprio é entender que nossos defeitos não nos inferiorizam. Todos temos falhas e estamos, a cada dia, fazendo o nosso melhor para crescer e evoluir.
Praticar amor-próprio é entender que você é a pessoa mais importante da sua vida e assumir a responsabilidade pelo que acontece nela, sem culpar os outros e adquirindo cada vez mais autonomia.
É algo que permite entender que a nossa felicidade está nas nossas próprias mãos e que, sendo seu bem mais precioso, não pode ser submetida ao controle dos outros.
O amor-próprio nos faz abrir mão de tudo aquilo que não nos faz bem e que não nos ajuda a crescer. Ao mostrar que somos suficientes, paramos de mendigar amor e acabamos com a carência excessiva.
O amor-próprio nos faz filtrar aquilo que não é do bem, descartar o que não soma e não aceitar menos do que merecemos.
Praticar amor-próprio é praticar o autoconhecimento: nos ensina a aprender a lidar com nossas emoções nos momentos difíceis e saber como levantar o humor mesmo nos piores dias.
Quem se ama fica mais resistente a críticas que não são construtivas e aprende a amar mais os outros. Praticar o amor-próprio é adquirir autoconfiança e autoconhecimento, sabendo desapegar com mais facilidade de tudo que já não faz mais parte da nossa vida.
Nosso corpo e aparência física são um reflexo da nossa saúde. Cuidar bem deles é entender que não se trata apenas de parecer melhor, mais bonito, mas de sentir-se bem consigo mesmo.
Ingerir alimentos nutritivos, praticar exercícios, manter a hidratação e tomar os cuidados que o corpo pede são o primeiro passo para começar a desenvolver o amor-próprio e amar o corpo que você habita.
Cuidar da nossa mente, nos preocupando com o desenvolvimento pessoal, com o crescimento e com a aquisição constante de aprendizados é essencial para viver plenamente.
Nosso corpo e mente precisam estar em equilíbrio e receber estímulos mentais positivos para que as dificuldades diárias sejam superadas.
É importante lembrar que existe um limite entre amor-próprio e o narcisismo: o primeiro aceita a si mesmo de forma verdadeira, em todos os aspectos. O narcisista ama uma imagem distorcida de si, o que o torna egoísta e individualista.