Erro

Mais compreensão consigo mesmo!

Postado por Letícia Proferi Toscano em 07/05/2024 15:07


Você é muito duro consigo mesmo? Ter uma conduta irredutível com os próprios comportamentos, mas ser leniente com os dos outros, é mais comum do que se imagina.

Assim, pessoas com essa característica transformam erros comuns em motivos para autopunição.

Se não recebem as consequências severas que acreditam merecer, tratam de criá-las, infligindo a si mesmas um julgamento desproporcional às atitudes que tiveram. 

Ser duro consigo mesmo é um hábito difícil de quebrar, uma vez que ele é alimentado por crenças limitantes e autoestima baixa por vários anos.

Entretanto, é necessário substituí-lo por um hábito mais saudável e positivo.

Além de ajudar a preservar a saúde mental, ser compassivo consigo mesmo favorece a autorrealização, a saúde dos relacionamentos e diversas esferas da vida.

Então, o depressivo vê o mundo como um inimigo que não se importa com ele ou quer transformar a sua vida em um pesadelo.

Assim, apresenta reações desproporcionais a eventos corriqueiros, como um engarrafamento no trânsito ou um mal-entendido no seio familiar.

Essa mentalidade se dá pelo excesso de pessimismo, desânimo, raiva e tristeza, sentimentos que o depressivo também direciona para ele mesmo.

Ele começa a acreditar que é a pior pessoa do mundo e que ninguém, de fato, se importa com ele.

Sendo assim, uma postura demasiadamente rígida consigo mesmo pode ser um sinal de depressão.

Há muitas maneiras de ser muito duro consigo mesmo, além da autocrítica excessiva e da autopunição.

A natureza irredutível desse hábito pode ser observada em condutas, pensamentos e falas do dia a dia, por exemplo.

Para exemplificar, confira, abaixo, comportamentos de quem é muito duro consigo mesmo.

  • Pensamentos de não merecimento;
  • Pensamentos autodepreciativos;
  • Crença de que ninguém gosta do seu jeito de ser;
  • Dificuldade de aceitar elogios e celebrar conquistas;
  • Autoflagelar-se quando comete erros, como negar-se coisas boas e direcionar xingamentos a si mesmo;
  • Pensar demais sobre o que dizer e como agir, como se a sua vida dependesse do resultado de pequenas ações, como, por exemplo, a maneira que você segura um microfone numa apresentação ou como organiza a sua mesa de trabalho;
  • Focar em um único aspecto negativo, como, por exemplo, um feedback negativo em meio a dezenas de positivos;
  • Definir-se a partir dos seus erros, fraquezas e defeitos;
  • Levar tudo para o pessoal, mesmo quando a situação não tem nada a ver com você. Por exemplo, quando um colega de trabalho está de mau humor e é grosseiro, você acha que ele não gosta de você;
  • Culpar-se por coisas que claramente não são sua culpa; e
  • Tirar conclusões equivocadas do que as pessoas pensam de você ou de uma situação social específica em vez de buscar o esclarecimento. Por exemplo, quando alguém demora para responder uma mensagem ou e-mail, você acha que pode ser porque disse ou fez algo errado.
  • Então, se você se identificou com um ou mais dos pontos mencionados acima, está na hora de trabalhar a sua autoestima e autoconfiançapara promover uma mentalidade mais compassiva.

    Entender qual é o problema

    Quando estamos lidando com um problema em nossas vidas, independentemente da sua natureza, precisamos encontrar a raiz dele.

    O sofrimento provocado por esse impasse, bem como a tomada de decisão para solucioná-lo, só ocorre mediante o encontro da causa.

hábito de se autocriticar excessivamente é normalmente formado na infância ou adolescência, enquanto ainda estamos crescendo.

Dessa maneira, passamos anos gratificando esse comportamento sem perceber quão prejudicial ele é.

Ele se torna uma parte de nós e, por isso, costuma ser tão difícil percebê-lo e modificá-lo.

Assim, o primeiro passo para deixar de ser tão duro consigo mesmo é analisar esse comportamento para entender o que você faz para alimentá-lo e desvendar as suas origens.

Só assim você conseguirá determinar o que precisa fazer para desenvolver uma mentalidade positiva.






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