Postado por Giovana Bruno da Silva em 03/05/2021 16:10
Faz parte da natureza humana sermos dependentes em alguns momentos de nossas vidas. Quando pequenos, por exemplo, dependemos do cuidado de outras pessoas. É natural. Porém, o saudável é que o desenrolar da vida nos proporcione maturidade e autonomia para que possamos ser independentes e livres.
Porém, isso nem sempre acontece no território das emoções. Para algumas pessoas, sobretudo as que passam, ou passaram, por grandes traumas, episódios forte de estresse emocional, mudanças repentinas, perdas ou separações, internamente pode surgir um sofrimento psíquico, que abala a autonomia emocional e pode gerar dependência afetiva.
Essas situações ficam marcadas como uma espécie de abandono e vulnerabilidade, que persiste ao longo do tempo. Esta sensação é revivida no presente, nas nova relações.
É muito comum que pessoas que passam por esta condição de dependência, por se sentirem fragilizadas, tornem-se um pouco criteriosas sobre seus laços afetivos. Algumas acabam aceitando permanecer em relações sem qualidade, em troca de "migalhas" de afeto.
É comum que essas pessoas - e também quem está à sua volta - percebam a necessidade constante da presença de alguém. Esta condição pode levar a pessoa a viver aflita e frustrada, com a incômoda sensação de que há sempre uma perda iminente, um abandono prestes a acontecer.
Quem sofre de dependência afetiva muitas vezes faz também substituições, normalmente de forma inconsciente, com o intuito de preencher a sensação de constante "vazio". Nestes casos, a substituição pode ser por comida, drogas ou até mesmo pela constante busca de aprovação ou comportamentos de submissão.
A dependência emocional não apenas compromete relações saudáveis, mas também causa sérios problemas de autoestima. A psicoterapia pode ajudar no amadurecimento emocional e na melhora da autoconfiança, autonomia e autocontrole, para que você possa seguir a vida de forma emocionalmente mais saudável e plena, sendo voz ativa dentro de suas relações, sem depender delas.Se permita se colocar em primeiro lugar, se permita se amar de forma integra! Faça o questionamento, o que você tem feito apenas por você, e por mais ninguém?
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Giovana Bruno da Silva
Psicóloga clínica - CRP 06/163924