Postado por Fernanda Gabriele Carvalho Sousa em 07/04/2025 12:11
Entendendo o comportamento infantil e desconstruindo a culpa materna
A birra, comum entre crianças pequenas, é muitas vezes a única maneira que elas encontram para expressar frustrações, cansaço, fome ou necessidade de atenção. O cérebro infantil ainda está em desenvolvimento, especialmente nas áreas ligadas à regulação emocional. Isso significa que esperar que uma criança sempre aja de forma racional é irreal.
A ideia de que uma "boa mãe" precisa ter total controle da situação, o tempo todo, é um mito construído socialmente. Pressões externas e ideais inatingíveis de maternidade geram culpa, mas errar, aprender e se ajustar faz parte do processo natural de ser mãe.
Não existe manual definitivo para criar filhos. Cada criança é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Reconhecer os próprios limites e buscar ajuda quando necessário (de profissionais, redes de apoio ou leituras especializadas) é sinal de maturidade, não de falha.
É comum que a birra do filho desencadeie emoções intensas na mãe. Nesses momentos, mais do que reagir, é importante respirar, tentar se acalmar e lembrar: a criança precisa de um adulto emocionalmente disponível, não de alguém perfeito.
Muitas mães se sentem perdidas diante das birras. Falar sobre isso, compartilhar experiências e reconhecer que a maternidade é um processo construído diariamente ajuda a aliviar a carga emocional.
Se sentir sobrecarregada, perdida ou culpada por não saber como lidar com as emoções do seu filho é mais comum do que parece. A maternidade é intensa — e cuidar de si mesma também é parte essencial desse processo.
A psicoterapia é um espaço seguro para você se ouvir, se entender e se fortalecer.
Um lugar onde você pode acolher suas dúvidas, suas dores e suas conquistas, sem julgamentos.
Permita-se esse cuidado.
Você merece ser cuidada também.
Agende sua sessão. Vamos conversar?
Não, você não é uma mãe ruim por não saber lidar com a birra. Você é uma mãe em construção, como todas as outras. E isso, por si só, já é um ato de amor.
Se sentir sobrecarregada, perdida ou culpada por não saber como lidar com as emoções do seu filho é mais comum do que parece. A maternidade é intensa — e cuidar de si mesma também é parte essencial desse processo.
A psicoterapia é um espaço seguro para você se ouvir, se entender e se fortalecer.
Um lugar onde você pode acolher suas dúvidas, suas dores e suas conquistas, sem julgamentos.
Permita-se esse cuidado.
Você merece ser cuidada também.
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Cuidando da saúde de meninos e meninas: orientação para famílias de crianças até 6 anos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
GONZÁLEZ, Carlos. Besame mucho: como criar seus filhos com amor. São Paulo: Vergara & Riba, 2006.
SIEGEL, Daniel J.; BRYSON, Tina Payne. O cérebro da criança: 12 estratégias revolucionárias para nutrir a mente em desenvolvimento do seu filho. Rio de Janeiro: Fontanar, 2012.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WINNICOTT, Donald W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.