Postado por Rosangela Cavalcante em 28/06/2025 22:37
O cérebro humano é programado para buscar prazer e evitar dor.
Quando alguém consome pornografia, o cérebro libera dopamina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e motivação.
Isso ocorre na região central do circuito de recompensa.
A dopamina não gera prazer diretamente, ela motiva você a repetir comportamentos que levaram ao prazer anteriormente.
A exposição repetida à pornografia reforça caminhos neurais específicos, tornando o comportamento mais automático.
O cérebro aprende que a pornografia é uma forma fácil e rápida de obter prazer, o que pode reduzir a sensibilidade a outros estímulos naturais (ex: sexo real, afetividade, contato humano).
Esse processo é chamado de sensibilização, e torna a pessoa mais reativa a gatilhos visuais ou emocionais relacionados à pornografia.
Com o tempo, o cérebro pode reduzir a resposta à dopamina, criando uma tolerância.
A pessoa precisa de estímulos cada vez mais intensos ou novos tipos de conteúdo para obter o mesmo efeito inicial.
Isso contribui para o escalonamento do uso, vendo mais, por mais tempo, ou buscando conteúdos mais extremos.
Após o consumo, é comum que haja sentimentos de culpa, vergonha ou desânimo, especialmente se a pessoa tenta parar.
Isso gera estresse emocional, que o cérebro pode querer aliviar com... mais pornografia.
Cria-se um ciclo vicioso de consumo para escapar das próprias consequências emocionais do consumo.
Dificuldade de concentração, procrastinação, ansiedade, disfunção erétil induzida por pornografia, depressão e isolamento social podem surgir.
O excesso de dopamina e estímulo artificial prejudica a resposta ao prazer natural em outras áreas da vida.
A culpa paralisa, o autoconhecimento liberta. Reconhecer padrões já é um primeiro passo.
Momentos de solidão, estresse, tédio ou ansiedade são comuns. Observar os momentos de maior vontade ajuda na prevenção.
Evite ficar a sós com o celular em horários críticos. Use bloqueadores de sites, limite de tempo e mude rotinas.
Atividade física, meditação, hobbies, relações sociais reais: tudo isso reativa o sistema de prazer de forma saudável.
Terapia é o espaço para entender a fundo o que está por trás do comportamento e reconstruir o vínculo com seu próprio corpo, desejo e autoestima.
O uso problemático de pornografia é cada vez mais comum, especialmente com o fácil acesso por celulares.
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