Erro

Autoestima não tem a ver apenas com aparência física

Postado por Flavia Franciny Costa Rojas em 01/06/2021 13:22


Não é raro ouvirmos as pessoas falando sobre autoestima e atribuindo a aspectos da aparência física como motivo para sentimentos de inferioridade ou dificuldade na autoaceitação. Geralmente, a insatisfação com alguma parte do corpo acaba sendo identificado como a vilã de uma  baixa autoestima. E muitas vezes essa insatisfação de fato exista e traga muito incômodo na vida de uma pessoa, principalmente em casos em que houve bullying ,por exemplo. Mas não é só disso que a autoestima é formada. 

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A autoestima está além de fatores que dizem respeito a fisionomia ou aspectos exteriores. Está relacionado a autoimagem ( a forma como você se vê); autoconceito (o que você pensa, sua opinião sobre si mesmo), autoeficácia (sua capacidade em realizar com sucesso tarefas) e autoconfiança/reforçamento (o quanto você reconhece seu sucesso e habilidades ao atingir os objetivos). Tudo isso compõe o que entendemos como “autoestima”. Isso quer dizer que, embora também possa envolver aparência (como no caso da autoimagem), não se limita a ela.Com isso, mais  do que se olhar no espelho e gostar do que vê, a autoestima diz respeito a olhar para si e gostar do que é.

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Há uma certa dificuldade em algumas pessoas em reconhecer pensamentos e emoções como sendo motivado por uma baixa autoestima e falta de amor próprio. E não percebem que isso tem afetado a forma de se relacionar com outras pessoas ou lidar com os problemas  cotidianos. Acabam buscando validação externa com certa frequência e reproduzindo um ciclo de autossabotagem que interfere diretamente nos rumos da própria vida. 

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A autoestima nos revela acima de tudo a imagem que construímos de nós, o diálogo interno que temos com o que somos. E como iremos, a partir disso, nos relacionar com o outro, respeitando e entendendo nossas limitações nessa relação. Assim como reconhecendo o outro em suas dificuldades e defeitos.

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Fortalecer a autoestima é se conhecer e identificar os pontos que precisam ser melhorados. Mas também aceitar aquilo que faz parte da nossa constituição subjetiva e a nossa história de vida. Para isso, é necessário perceber o quanto a forma como nos enxergarmos interfere na maneira com a qual nos posicionamos diante do mundo e consequentemente na nossa qualidade de vida e relações. Mas acima de tudo, como iremos lidar e viver com nós mesmos.

Fazer terapia pode te ajudar a lidar com essas questões, através de um espaço de cuidado e confiança, com escuta qualificada e sem julgamentos. 

Psicóloga Flávia Costa 

CRP 0560279

Pós-graduanda em Assistência a usuários de álcool e outras drogas - Insituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Instagram: costa.flaviaf

Whatsapp (21)990065889






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