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Ansiedade social: Entenda o que é!

Postado por Nathália Brito Silva em 05/01/2019 11:00


  A ansiedade social é entendida como o medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas (DSM V). Existe um nervosismo ou desconforto mais intenso em situações sociais, geralmente devido à apreensão que a pessoa tem de fazer algo que seja embaraçoso, que possa parecer ridículo, que gere julgamento crítica ou avaliação negativa por parte das pessoas.

É geralmente seguida pela estratégia de evitação e fuga da situação problemática, o ansioso vê na evitação das situações sociais a melhor maneira de escapar do desconforto causado pela ansiedade. É manifestada principalmente em situações que exigem maior interação verbal, como falar em público, dar e receber elogios, conversar com pessoas, entrevistas de emprego, ir a festas, falar ao telefone etc..

Pode-se classificar o TAS em dois subtipos. O primeiro,  generalizado, cuja pessoa teme uma ampla gama de situações sociais, incluindo um déficit maior de habilidades sociais nessas áreas, e o subtipo restrito ou específico, onde a pessoa teme apenas algumas situações sociais em áreas mais específicas.

Vale ressaltar que a ansiedade social é diferente de timidez, enquanto esta ultima apesar de desconfortável não impede a pessoa de lograr seus objetivos, a AS gera grandes prejuízos a vida social de quem a porta, e a pessoas reconhece a existência desses prejuízos

 

A ansiedade social possui três componentes importantes a se considerar:

  1. Componente fisiológico: diz respeito às sensações sentidas como: tremores, palpitações, calafrios, sudorese, rubor, etc
  2. Componente cognitivo: refere-se aos pensamentos que temos antes, durante e depois de exposições sociais. Ex: “Preciso causar uma boa impressão”, “ Vou fazer algo ridículo e vão rir de mim ”, “As pessoas me acharão desinteressante”,
  3. Componente comportamental: que são os comportamentos emitidos nessas situações e também os comportamento de segurança, como: ir a festas e ficar distante das pessoas, não ir a entrevistas de emprego, não participar de eventos sociais, evitar relacionamentos, consumo de drogas e álcool, etc

E quanto ao tratamento??

A eficácia da TCC tem sido demonstrada através de estudos científicos para o tratamento desse transtorno. A duração do tratamento depende de cada caso, sobretudo dos padrões de pensamento já desenvolvidos. Procura-se realizar o controle dos sintomas físicos, a reestruturação das distorções no pensamento, gerenciar as emoções, como também a prática gradual das situações sociais e treinamento de habilidades.

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