Erro

Amor próprio - Você tem cultivado?

Postado por Giovana Bruno da Silva em 05/01/2021 16:20


 

Para abordar o seguinte tema, vamos começar com alguns questionamentos para uma maior auto reflexão.

Você é do tipo de pessoa que faz o possível para ajudar os outros, muitas vezes sem esperar nada em troca? Ou então, já percebeu que constantemente tenta ter algum tipo de aprovação do outro, deixando de lado seus reais desejos e sentimentos?

Começo com esses pensamentos pois, a falta de amor próprio pode ter um peso muito maior do que pensamos em nossa vida, chegando ao ponto por exemplo de você não se sentir merecedor daquilo que realmente quer, de se limitar a aceitar aquilo que tem, como um amor não tão saudável, um emprego que não lhe satisfaz, amizades que não te agradam tanto.

Para cada uma dessas questões, há uma justificativa para a importância do amor próprio, como o fato de que ao nos relacionarmos, devemos ter a consciência de que nosso parceiro não pode cobrir completamente nossas necessidades, aliás, este apego ao conceito de alguém lhe “completar” nos trouxe uma imagem distorcida do amor, de forma que a gente se limite até certo ponto de desenvolvimento, podendo criar um vínculo de dependência com o outro, nos gerando medo, angústia e sofrimento, e é aqui que entra aquele famoso conceito de “se ame para que você possa amar alguém”, pelo o que ele é, e não pelo que falta em você. Quanto ao conceito de fazer muito pelo outro, avalie se nessa atitude, você se põe de lado, você espera alguém que seja grato o suficiente para lhe valorizar por você mesmo não se dar o merecido valor.

Agora que definimos um pouco a força que a falta do amor próprio pode exercer em nós, vem aquela pergunta “mas como faço para me amar mais?”. É muito comum ouvirmos do outro frases motivacionais, como “você precisa gostar mais de você”, mas na prática não sabemos por onde começar. Inicie refletindo, sobre o que você tem feito por si mesmo. Você se ama? Muitas vezes valorizamos o amor que nossa família tem por nós, nossos amigos, parceiros, mas e você? Tem se amado? Qual foi a última prova de amor que você deu a si mesmo? Uma tarefa que costumo passar para alguns pacientes é a tarefa do “mimo”, se permita um mimo, sinta-se merecedor de algo que seja apenas por você, e mais ninguém, algo que lhe gere prazer, que com determinada frequência, você vai aprendendo que você consegue se fazer feliz sozinho, e aos poucos vai incluindo isso em sua vida de outras formas. Compre um presente para si mesmo, faça terapia, se permita relaxar em algum momento em que normalmente você sentiria culpa. Se permita!

Para entrar em contato comigo, clique aqui. Fico à disposição para dúvidas, informações e agendamentos.

Texto produzido por Giovana Bruno da Silva

Psicóloga clínica - CRP 06/163924






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