Postado por Nathália Brito Silva em 24/04/2020 13:49
Deixe-me te contar uma história. É a história da Alice*, mas, na verdade, poderia ser a sua história.
Alice estava passando por um período difícil. Todo dia parecia uma batalha interna. Seu coração acelerava sem motivo aparente, parecia que ia sair pela boca. Respirar? Era como se o ar nunca fosse suficiente. E, em momentos de tontura, ela tinha certeza: “Vou desmaiar.”
Essas sensações começaram a ditar a vida dela. Alice parou de sair de casa, cancelava convites para festas e evitava qualquer situação em que pudesse "passar mal". Ela sentia que estava vivendo numa prisão invisível criada pela ansiedade.
Os amigos até tentavam ajudar. Um deles sugeriu:
— Alice, toma uns remédios que resolveram para o Eustáquio.
Alice tentou, mas nada mudou. No meio da madrugada, acordava sem fôlego, sem sono e sem esperança.
Ela se sentia sozinha. Cansada. E achava que nunca ia melhorar.
Mas então, uma amiga disse algo diferente:
— Alice, por que você não procura um psicólogo? Talvez entender o que está acontecendo te ajude.
Depois de hesitar, Alice resolveu tentar. Na terapia, ela começou a desvendar o que estava por trás da ansiedade. Descobriu que muitas das suas crises vinham de pensamentos e crenças que carregava há anos. Ela aprendeu a lidar com eles, a desafiar os medos que antes pareciam incontroláveis.
Com o tempo, algo incrível aconteceu: as crises foram ficando mais fracas. Alice voltou a sair de casa, a ir às festas, a viver. Ela percebeu que, por mais forte que o medo parecesse, ele era só... medo. Não tinha mais o poder de controlá-la.
Hoje, Alice tem ferramentas para lidar com a ansiedade quando ela aparece. E, acima de tudo, ela sabe que não está sozinha nesse processo.
Se você sente que a ansiedade tem dominado a sua vida, lembre-se: assim como Alice, você também pode mudar essa história. A terapia não é uma solução mágica, mas é um caminho eficaz, cheio de autoconhecimento e resultados práticos.
E se você conhecer alguém que passa por isso, compartilhe essa história. Talvez seja exatamente o que essa pessoa precisa ouvir.
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Grata por sua companhia até aqui!
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*Nomes e histórias aqui citados são meramente ilustrativos.