Postado por Nathália Brito Silva em 12/04/2019 13:02
*Tempo de leitura: 6min* -
O medo se trata de uma emoção básica que ajuda a garantir nossa sobrevivência desde sempre... Apesar de sua importância nesse aspecto, o medo é visto como uma emoção desagradável de sentir. Todas as pessoas em algum momento fomos afetados por ele de alguma maneira. O medo é ativado normalmente quando na existência de uma ameaça, quando percebemos uma situação perigosa. Ocorre que nem sempre o que interpretamos como perigoso o é de fato, as vezes se tratam de eventos imaginários, mas a reação a este evento imaginário tende a ser de proporções semelhantes a uma situação real ...
Exemplos? Dou sim...
Há alguns milênios atrás nossos parentes precisavam se defender de animais ferozes, correto? O medo era o alarme de incêndio avisando "vai lá, bate nele!" ou "fuja para as colinas"...
Hoje, os perigos que enfrentamos diariamente são muito mais parecidos com: "será que meu chefe vai me demitir caso eu chegue atrasado?", "será que serei assaltado se eu andar na rua de madrugada?", "posso ter um ataque de pânico se eu sair sozinha", "não vou conseguir..."
Mas nosso alarme de incêndio continua fazendo o seu papel, e ativando as áreas responsáveis pelo nosso instinto de sobrevivência ...
À antecipação de um perigo iminente (imaginário ou não) chamamos de ansiedade, aquela expectativa, geralmente negativa e catastrófica, de que algo poderá acontecer... A ansiedade se refere a um nível de preocupação que está relacionado ao medo, seria o 'alarme' para se preparar para uma possível "catástrofe", que se manifesta expandindo pequenas informações, tirando conclusões que poderiam ser ameaçadoras em algum grau...
À medida que o medo e a ansiedade se tornam intensos e se cronificam isto pode provocar alterações, em nível de funcionamento físico e psicológico, levando a pessoa a um estado contínuo de hipervigilancia a perigos e ameaça, e o surgimento de pensamentos intrusivos, que podem levar a comportamentos hipervigilantes, contribuindo assim para um transtorno intenso posterior.
Uma recomendação seria a criação de respostas mais adaptativas ao medo e ansiedade, com exposições controladas, treino de relaxamento e respiração, além de orientação profissional, para atuar no entendimento da preocupação e estimular interpretações mais funcionais, bem como lidar com o medo e a ansiedade de maneira mais viável.
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