Erro

Entenda o ciclo da autossabotagem nos relacionamentos

Postado por Diego do Nascimento Souza em 01/08/2025 10:00


          Você já se pegou perguntando: “Por que eu sempre escolho pessoas que me machucam?"

Essa pergunta dói. Mas também é o primeiro passo para a libertação.

          Muitas vezes, repetimos padrões emocionais sem perceber. Nos sentimos atraídos por quem nos rejeita, insistimos em relações unilaterais e, no fundo, acabamos sempre no mesmo lugar: feridos, frustrados e com a autoestima em ruínas. Isso não é azar. É um ciclo. Um ciclo silencioso de autossabotagem.

          Quando crescemos em ambientes afetivamente inseguros — onde amor era inconstante, ausente ou condicionado — criamos uma “bússola emocional” desajustada. E o que essa bússola faz? Ela nos direciona, inconscientemente, para relações parecidas com as que vivenciamos no passado. Porque, de certa forma, o cérebro busca familiaridade... mesmo que essa familiaridade nos destrua.

          Em muitos casos, a autossabotagem nasce da ferida do abandono. Da criança interior que não se sentiu amada como precisava e, na vida adulta, tenta corrigir isso escolhendo, repetidamente, parceiros que confirmem essa rejeição. É como se, lá no fundo, quiséssemos provar para nós mesmos que não somos dignos de um amor verdadeiro.

          A autoestima, quando está baixa, se acomoda ao pouco. Aceita migalhas. Justifica abusos. E confunde controle com cuidado. É nesse terreno fértil que os relacionamentos tóxicos florescem. E o mais perigoso: quanto mais machucados estamos, mais achamos que isso é normal.

          Mas não é. Ser amado não é para doer. Relacionamentos saudáveis não nos deixam ansiosos, inseguros ou diminuídos. O amor, quando é real, não exige que você se anule para caber. Ele te amplia.

          É necessário coragem para romper esse ciclo. Coragem para dizer “chega”, para se olhar com honestidade e, principalmente, para buscar ajuda. Não se sai sozinho de um lugar onde se entrou com tantas feridas abertas.

          Você não precisa repetir o mesmo roteiro de dor. Você não é um erro emocional. Você é alguém que precisa — e merece — ressignificar suas escolhas afetivas.

          E se você chegou até aqui, talvez este seja o seu momento. Eu sou Diego do Nascimento Souza, psicólogo clínico. Se este texto fez sentido para você, meu convite é simples: permita-se viver relacionamentos que curem, e não que machuquem. A terapia pode ser o primeiro passo dessa virada de chave. Estou aqui pra caminhar com você!

 

Diego do Nascimento Souza

Psicólogo clínico - CRP 19/003070

Whatsapp: (79) 9 9893 3474.






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