Postado por Verônica Aragão em 09/04/2024 11:16
Por ser exposta de forma desproporcional a situações de discriminação, estigmatização e opressão através de violência física e simbólica, a população negra pode manifestar sintomas mais específicos para a ansiedade, como a hipervigilância. Essa experiência frequente pode levar a uma sensação de ameaça constante, medo e preocupação em relação à segurança pessoal, bem-estar e aceitação social.
A hipervigilância cultiva um controle intenso sobre suas próprias reações e comportamento, desenvolvendo a sensação de inadequação, auto crítica e dificuldade de espontaneidade. Se tornando um juiz de si que estar sempre julgando toda e qualquer expressão, não permitindo descanso por ter que estar sempre em alerta para que nada passe despercebido.
Embora a hipervigilância possa ser considerada mecanismo de ajustamento, ela também podem ser exaustiva e levar a um desgaste emocional significativo, aumentando a sensação de estresse e dificultar o relaxamento. Essas marcas psíquicas ocasionam distorções de sentimentos e percepções sobre si, produzindo um estado de tensão emocional permanente, de angústia e reforçando a ansiedade.
É importante entender que tanto a ansiedade e seus sintomas decorrentes do racismo são produtos do ambiente social e das experiências vivenciadas pelas pessoas negras. É essencial reconhecer essas consequências psíquicas e oferecer suporte adequado às pessoas afetadas por essa dinâmica social. Isso envolve promover a conscientização sobre o impacto do racismo na saúde mental, fornece acesso a serviços de saúde mental culturalmente acessíveis que colaborem na construção e reconhecimento de sua própria identidade para além da vivência do medo e da raiva.
Por ser exposta de forma desproporcional a situações de discriminação, estigmatização e opressão através de violência física e simbólica, a população negra pode manifestar sintomas mais específicos para a ansiedade, como a hipervigilância. Essa experiência frequente pode levar a uma sensação de ameaça constante, medo e preocupação em relação à segurança pessoal, bem-estar e aceitação social. A hipervigilância cultiva um controle intenso sobre suas próprias reações e comportamento, desenvolvendo a sensação de inadequação, auto crítica e dificuldade de espontaneidade. Se tornando um juiz de si que estar sempre julgando toda e qualquer expressão, não permitindo descanso por ter que estar sempre em alerta para que nada passe despercebido.
Embora a hipervigilância possa ser considerada mecanismo de ajustamento, ela também podem ser exaustiva e levar a um desgaste emocional significativo, aumentando a sensação de estresse e dificultar o relaxamento. Essas marcas psíquicas ocasionam distorções de sentimentos e percepções sobre si, produzindo um estado de tensão emocional permanente, de angústia e reforçando a ansiedade. É importante entender que tanto a ansiedade e seus sintomas decorrentes do racismo são produtos do ambiente social e das experiências vivenciadas pelas pessoas negras. É essencial reconhecer essas consequências psíquicas e oferecer suporte adequado às pessoas afetadas por essa dinâmica social. Isso envolve promover a conscientização sobre o impacto do racismo na saúde mental, fornece acesso a serviços de saúde mental culturalmente acessíveis que colaborem na construção e reconhecimento de sua própria identidade para além da vivência do medo e da raiva.
Além das preocupações com segurança pessoal e bem-estar social, a hipervigilância também pode afetar outras áreas da vida das pessoas negras. Por exemplo, no ambiente de trabalho, a constante vigilância pode se manifestar como uma necessidade de superar estereótipos prejudiciais e provar constantemente competência e profissionalismo. Isso pode levar a um aumento do estresse no trabalho e dificuldades para avançar na carreira.
Além disso, a hipervigilância pode impactar os relacionamentos interpessoais. O constante estado de alerta pode dificultar a confiança e a intimidade, levando a dificuldades de se abrir e se conectar emocionalmente com os outros. Isso pode resultar em isolamento social e sentimentos de solidão.
É importante reconhecer que a hipervigilância e outros sintomas de ansiedade não são características inerentes à comunidade negra, mas sim consequências do racismo estrutural e das experiências traumáticas que muitas pessoas negras enfrentam ao longo de suas vidas. Portanto, para abordar efetivamente esses desafios, é crucial combater o racismo sistêmico em todas as suas formas e garantir que as pessoas negras tenham acesso a recursos e apoio adequados para lidar com sua saúde mental. Isso inclui terapia culturalmente sensível, espaços seguros de apoio e oportunidades para promover a resiliência e o empoderamento dentro da comunidade.