Postado por Diego do Nascimento Souza em 24/07/2025 21:12
Você já se pegou preso(a) em um turbilhão de pensamentos que não param? Volta e meia tentando resolver tudo com a cabeça, ensaiando diálogos, prevendo o pior, revivendo dores passadas ou planejando obsessivamente cada passo do futuro? Isso tem um nome: ruminação mental, e ela é uma das engrenagens mais silenciosas e potentes da ansiedade.
A mente humana é uma máquina extraordinária, mas quando mal administrada, se torna uma prisão. Pensar é necessário, claro. O problema é quando pensar demais impede você de sentir, de viver e de agir. A ruminação nos faz girar em círculos mentais — acreditamos estar resolvendo, mas, na verdade, estamos só nos desgastando.
A ansiedade adora controle. E a ruminação é sua fiel escudeira. Pessoas ansiosas tentam controlar o que ainda não aconteceu, prever todas as possibilidades, antecipar fracassos ou rejeições. Mas, ironicamente, esse “excesso de pensar” só aumenta a sensação de insegurança. É como tentar atravessar o mar andando sobre as ondas.
O cérebro humano não distingue muito bem pensamento de realidade. Se você imagina uma tragédia, seu corpo reage como se ela estivesse acontecendo. Isso explica o nó na garganta, o aperto no peito, a insônia, o cansaço constante... Tudo começa com um pensamento — e se repete como um disco arranhado!
Quem rumina demais costuma viver de menos. Fica tão ocupado(a) resolvendo o mundo dentro da cabeça que se desconecta do aqui e agora. Não aproveita a conversa, o café, o toque, a música. A vida passa… e a pessoa está presa no labirinto da própria mente.
Romper com esse ciclo não é fácil, mas é possível. E não acontece por mágica nem por frases prontas. É preciso reaprender a habitar o presente, treinar o foco, ajustar expectativas e, sobretudo, entender a si mesmo com mais profundidade. E para isso, a psicoterapia é uma ferramenta poderosa.
Na terapia, você aprende a reconhecer seus padrões mentais, nomear suas emoções, identificar os gatilhos da ansiedade e desenvolver estratégias de enfrentamento. Não se trata de “parar de pensar”, mas de pensar com clareza e propósito, e não como prisioneiro de pensamentos repetitivos.
A mente precisa de espaço para respirar. E, às vezes, tudo o que você está precisando é de um lugar seguro para se escutar — com calma, com acolhimento e com ciência. Um lugar onde você possa reorganizar a bagunça emocional que se acumulou com o tempo.
Se você se identificou com tudo isso, talvez seja o momento de fazer algo diferente. De não carregar mais sozinho(a) o peso de uma mente agitada. Estou aqui para te ajudar nesse processo com escuta empática, técnica e responsável!
Psicólogo clínico Diego do Nascimento Souza
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