Postado por Steffani da Silva Soares de Lima em 25/10/2024 10:30
É muito comum ver a inteligência medida pelos testes de QI ser mais valorizada que a inteligência emocional (IE), porém Daniel Goleman, o pai da IE, mencionou que ela seria em grande parte determinante para o sucesso ou o fracasso das relações e experiências diárias. Ele a define como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerirmos bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.
Possui 5 características:
🔹Autoconsciência: conhecer as nossas próprias emoções nos possibilita controlá-las de forma que elas não nos dominem.
🔹Automotivação: colocar as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal.
🔹Autocontrole: gerir as nossas emoções nos permite um maior domínio sobre elas, assim nos recuperamos mais rapidamente das vicissitudes e perturbações da vida.
🔹Empatia: pessoas empáticas conseguem reconhecer as emoções do outro, são mais sensíveis ao desejo e necessidade do outro.
🔹Sociabilidade: habilidade de lidar com as emoções dos outros, construir redes mais cooperativas e administrar relacionamentos interpessoais.
O intelecto é importante, mas o que faz a diferença são as competências emocionais, ou seja, saber se relacionar com as pessoas, controlar as nossas emoções, ter empatia e lidar com frustrações. São habilidades que estão na inteligência emocional e nos proporcionam uma maior adaptação às diversas situações da vida. E a boa notícia é que a IE pode melhorar ao longo da vida.
A inteligência emocional (IE) complementa a inteligência racional ao nos permitir um entendimento mais profundo de nós mesmos e das pessoas ao nosso redor. Enquanto o QI pode abrir portas acadêmicas e profissionais, é o IE que frequentemente define a capacidade de navegar com sucesso nos desafios diários e nos relacionamentos interpessoais. Com autoconsciência, desenvolvemos a habilidade de identificar e controlar nossas emoções antes que elas nos controlem. A empatia nos permite ver e valorizar a perspectiva dos outros, enriquecendo o ambiente social e profissional. Além disso, competências como autocontrole e automotivação ajudam a lidar com frustrações e persistir em nossos objetivos. O IE não é fixo; ela pode ser aprimorada continuamente, possibilitando uma vida mais equilibrada e adaptável.