Postado por Nathália Brito Silva em 04/02/2019 17:59
Os ataques de pânico se caracterizam por sentimentos de desconforto intenso frente a situações potencialmente perigosas (a sensação de perigo é geralmente imaginária, mas assume grandes proporções a nível físico, emocional e comportamental), e onde nossa reação a situação se daria de maneira catastrófica, o que por si só, já seria suficiente para passarmos a evitar situações que poderiam desencadear esses ataques.
As crises de pânico podem iniciar com respostas fisiológicas inesperadas do corpo, como uma falta de ar, como quanto em decorrência de pensamentos disfuncionais. A pessoa com transtorno de pânico está propensa a focar nas sensações internas percebidas, como os sintomas físicos, que são desencadeados, enjoos, falta de ar, tontura, tremores, coração acelerado, para citar alguns...
Pensamentos comuns nessas situações são: "Estou enlouquecendo”, "Vou ter um ataque cardíaco”
Os ataques costumam ocorrer em situações corriqueiras do dia a dia, como por exemplo, no transito congestionado, em meio a uma multidão de pessoas, no cinema, no ônibus metrô, até mesmo ao estar em casa, etc...
A frequência e duração dos ataques diferem de pessoa para pessoa, em geral dura alguns minutos, com intervalos de dias.
A temática central do pânico reside no medo. Medo de passar mal, medo de perder o controle, medo de não receber ajuda, medo de morrer...
O medo sentido é tão grande que, após a crise o indivíduo age de modo a tentar evitar que novas crises aconteçam, e para isso é natural que o a pessoa passe a escapar dessas situações em potencial, e deixe de frequentar lugares semelhantes com aqueles onde ocorreu a crise.
Grande parte das pessoas com pânico, antes de iniciar um tratamento psicoterápico, já recorreu a médicos, onde explicam todos os sintomas físicos apresentados e fazem baterias de exames, e é comum o médico dizer que "está tudo bem". Alguns médicos identificam do que se trata e assim encaminham para psicoterapia.
Convém comentar também, que muitas pessoas com transtorno de pânico ainda mostram sintomas de agorafobia. Que se trata de um tipo de ansiedade comumente relacionado a estar em locais ou situações onde sair ou receber ajuda seria difícil, se a pessoa necessitasse de um socorro imediato.
As etapas do tratamento do TP contemplam:
1. Psicoeducação sobre o transtorno
2. Relaxamento e redução da ansiedade
3. Reestruturação cognitiva
4. Exposição imaginária
5. Exposição gradual
6. Prevenção de recaídas
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