Postado por Maiara Siqueira em 24/09/2024 13:13
Muitas vezes, falamos ou ouvimos sobre a beleza de “sermos nós mesmos”, mas a verdade é que essa ideia pode ser muito mais complexa do que parece. Afinal, quem sou eu de verdade? Essa pergunta muitas vezes nos leva a reflexões profundas, revelando que, ao olharmos para trás, não podemos nem mesmo considerar quem fomos em determinados momentos de nossas vidas. A desvantagem não se trata de se prender a quem você era ou a quem deveria ser, mas de abraçar a transformação constante que faz parte da experiência humana.
Quanto mais nos conectamos com nós mesmos, mais nos damos permissão para mudar. Isso pode parecer contraditório e paradoxal, mas na realidade, é um reflexo da nossa natureza. Ser autêntico significa vivenciar quem você é hoje, com todas as suas contradições, dúvidas e sonhos, e, ao mesmo tempo, aceitar que a mudança é uma parte essencial desse processo. À medida que nos aproximamos melhor, temos a oportunidade de identificar o que precisa ser transformado em nós, o que não faz mais sentido e o que realmente desejamos para o futuro.
É como se, ao nos recebermos de verdade, com carinho e compreensão, abrimos espaço para nos tornarmos versões mais compatíveis com o que sentimos e desejamos. A mudança, então, deixa de ser algo que tememos e se torna uma parte natural da nossa jornada. Essa acessibilidade de nós mesmos é fundamental para cultivarmos um ambiente interno que favoreça o crescimento e a evolução.
Está tudo bem se, em alguns dias, você não se preocupa ou se sente desconectado. Esse é um aspecto normal e importante do processo de autoconhecimento. Cada dia é uma nova oportunidade para compreender um pouco mais sobre nós mesmos. Em cada momento de reflexão, em cada pequena decisão de nos ouvirmos mais profundamente, temos a chance de redescobrir quem somos e de nos abrirmos para o que ainda podemos nos tornar. Afinal, uma jornada de ser autêntica é contínua e cheia de nuances, uma dança entre o que fomos, o que somos e o que aspiramos ser.
