Postado por Raquel Teixeira Rodrigues em 16/07/2025 21:35
A família é o primeiro grupo social com o qual temos contato e, por isso, exerce grande influência na formação da nossa personalidade, valores e atitudes.
Atualmente, a ideia de família vai muito além do modelo tradicional. Existem famílias monoparentais, em que apenas o pai ou a mãe cuida dos filhos; famílias comunitárias, onde várias pessoas contribuem na educação das crianças; famílias arco-íris, formadas por casais do mesmo sexo com filhos; e famílias contemporâneas, nas quais, muitas vezes, é a mulher quem assume o papel de chefe da casa.
Conhecer como o arranjo familiar foi constituído, suas crenças, valores e ritos - é essencial. É igualmente importante reconhecer os aspectos positivos da teia familiar, os quais contribuem para a manutenção da estrutura e funcionalidade do sistema. Por outro lado, também é necessário compreender os entraves: os padrões disfuncionais que geram conflitos internos e externos entre seus membros.
Para melhor compreensão, destacam-se alguns exemplos:
Apontar a disfuncionalidade no âmbito familiar não significa negar a importância da família, mas sim honrá-la. É compreender para transformar.
Como disse Bert Hellinger:
"Quem não conhece sua história tende a repeti-la."
Além disso, é fundamental considerar o impacto das vivências familiares na formação da autoestima, da segurança emocional e da capacidade de estabelecer vínculos ao longo da vida. Famílias que incentivam o diálogo, o respeito mútuo e a escuta ativa oferecem um terreno fértil para o desenvolvimento saudável de seus membros.
Mesmo com adversidades, uma família pode (e deve) ser espaço de construção de confiança, pertencimento, apoio e crescimento. O acolhimento, o perdão e a reconstrução de laços são caminhos possíveis para ressignificar dores e fortalecer vínculos.
Ampliar o olhar é reconhecer outras possibilidades para a construção de espaços afetivos saudáveis. É reinventar modos de cuidado, proteção e pertencimento. É reescrever histórias e dar novos sentidos à existência - independentemente do arranjo familiar em que se cresceu.
Psicóloga Clínica - Raquel Teixeira Rodrigues
Abordagem: Sistêmica
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