Postado por Rosangela Cavalcante em 28/07/2025 09:27
A Síndrome de Esgotamento Profissional também conhecida como Síndrome de Burnout (SB) passou a ser considerada desde 1 de janeiro de 2022 uma doença ocupacional segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No CID-11 a síndrome de burnout é definida por um estresse crônico de trabalho que não foi administrada e é caracterizada por três dimensões sendo estes o sentimento de esgotamento ou exaustão de energia; aumento da distância mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou cinismo em relação ao trabalho e a sensação de ineficiência e falta de realização no trabalho .
A SB atualmente acomete mais de 33 milhões de brasileiros e frequentemente é mais comum entre os profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, pois estes trabalham diretamente com as demandas de saúde física, mental e emocional de outras pessoas.
A SB atualmente acomete mais de 33 milhões de brasileiros e frequentemente é mais comum entre os profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, pois estes trabalham diretamente com as demandas de saúde física, mental e emocional de outras pessoas.
As formas de prevenção indicadas para que a SB não aconteça é delegar as responsabilidades no trabalho, diminuir as horas trabalhadas, aumentar as atividades de lazer e convívio social, além de realizar atividades físicas para liberar o estresse acumulado. O tratamento indicado pode ser psicológico e medicamentoso dependendo do grau acometido.
A terapia auxilia criando estratégias para o paciente atuar no combate do estresse, além de reservar tempo para o paciente expor suas experiências e ideais e assim elaborar mecanismos de enfrentamento e de autoconhecimento. Os medicamentos utilizados em geral são antidepressivos, pois auxiliam o paciente a restabelecer a auto-estima e o ânimo. Além disso, se faz necessário políticas públicas para melhorar o ambiente laboral desses profissionais, oferecendo infraestrutura adequada para os trabalhos e reajuste no piso salarial para que estes profissionais não busquem jornadas duplas ou sobrecarga de trabalho. (DACCACHE, M et al, 2022).
A Síndrome de Burnout é definida por um estresse crônico de trabalho, que não foi administrada e é caracterizada pelo sentimento de esgotamento de energia, aumento da distância mental, sentimentos negativos e cinismo, além da sensação de ineficiência e falta de realização, todos sintomas estão exclusivamente relacionados ao trabalho.
A prevenção é uma ferramenta importante para que mais casos não surjam, as atividades físicas, o contato social são ferramentas importantes para o bem estar físico, mental e emocional do indivíduo, além da implantação de políticas públicas que se fazem necessárias para uma melhor qualidade de trabalho, infraestrutura dos ambientes de trabalho e remuneração desses profissionais. Para aqueles que já se encontram acometidos pela SB o tratamento psicoterápico e psiquiátrico é essencial para que haja um estabelecimento do indivíduo e este possa voltar ao trabalho e desempenhar suas atividades com qualidade e prazer.
Caso esteja passando por momentos dificeis e precise de ajuda, entre em contato e marque sua sessão comigo, sou a Psicologa Rosangela Cavalcante CRP 06/219902 Telefone 11-959379521
REFERÊNCIAS
(DACCACHE, M et al, 2022). DACCACHE, M. H.; OLIVEIRA, C. F.; SERPA, D. O. R. SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE: PANDEMIA POR COVID 19 no Brasil. VIII SEMINÁRIO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE PSICOLOGIA - UNIEVANGÉLICAUNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE GÓIAS, 2022 Disponível em http://repositorio.aee.edu.br/jspui/handle/aee/19724 Acesso em 26 out. 2022.
FIOCRUZ, ENSP - ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA. Pandemia expõe excesso de trabalho, sofrimento e falta de reconhecimento dos profissionais de saúde, revela estudo da Fiocruz. 2021. Disponível em https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/51044 ROCHA, A. J. dos S.; NASCIMENTO, F. L. .
PSICOLOGIA: ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA DA SÍNDROME DE BURNOUT NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19. Boletim de Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 7, n. 21, p. 72–85, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.5519960. Disponível em: https://revista.ioles.com.br/boca/index.php/revista/article/view/473. Acesso em: 26 out. 2022.
WORLD HEALTH ORGANIZATION, ICD-11 for mortality and morbidity statistics. Version: 2022 WHO; 2022. Disponível em: http://id.who.int/icd/entity/129180281 Acesso em 26 out. 2022