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Riley e as Crenças Nucleares e Subjacentes:

Postado por Ariadine Eluane Oliveira Costa em 17/07/2024 21:50


De acordo com a TCC, as crenças são conceitos que o indivíduo passa a construir ao longo da vida com base nas experiências e relações interpessoais significativas.

 

As crenças são classificadas em duas categorias: crenças subjacentes ou intermediárias (compostas de regras, atitudes e pressupostos) e crenças centrais ou nucleares (idéias globais sobre si, sobre o outro e/ou mundo e sobre o futuro).

 

• Riley e as crenças centrais:

As crenças centrais são nossas idéias mais centrais sobre nós mesmos, sobre o outro e sobre o futuro.

Quando as crenças são adaptativas, elas costumam ser realistas não são extremas e são funcionais para o indivíduo.

"Eu sou uma pessoa legal." (Crença central adaptativa)

"Eu sou uma boa pessoa." (Crença central adaptativa)

 

Esses esquemas eram inicialmente as crenças que Riley tinha sobre si mesma e foram construídas ao longo de sua infância com base em suas experiências de vida.

 

Com o passar do filme, Riley entra na puberdade e além das transformações físicas e hormonais vivenciadas, ela também passa por mudanças ambientais aos quais exigem uma adaptação de Riley, experiências estas que passam a despertar o que chamamos que crenças centrais disfuncionais.

 

"Não sou boa o bastante." (Crença central disfuncional)

 

As crenças centrais disfuncionais são rígidas e absolutas, causando sofrimento físico e/ou mental ao indivíduo, causando emoções desconfortáveis e influenciando a adoção de comportamentos desadaptativos.

 

As crenças intermediárias ou subjacentes, estão pareadas as crenças centrais ou nucleares e se apresentam como regras e pressupostos criados pelo próprio sujeito que afetam seu comportamento que visam lidar com as verdades absolutas e não adaptativas que tem sobre si.

As crenças intermediárias podem ser identificadas nas frases ditas pelo indivíduo que soam em forma de regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos e que guiam a nossa conduta.

No caso de Riley, como ele tinha a crença nuclear disfuncional "Não sou boa o bastante.", a crença subjacente pareada com essa crença nuclear seria "Devo sempre dar o meu melhor.", o que além de afetar os pensamentos automáticos tidos pela mesma diante das situações, também afetava as emoções vivenciadas e os comportamentos disfuncionais adotados por ela.

 

Alguns outros exemplos de crenças intermediárias:

"Devo sempre dar o meu melhor." (Crença intermediária)

"Se a gente gostar do que elas gostam, amizade garantida." (Crença intermediária)

"Se eu for boa no hóquei, vou ter amigas." (Crença intermediária)

"Se eu ficar com as meninas, não ficarei sozinha." (Crença intermediária)

A Terapia Cognitiva Comportamental trabalha identificando e monitorando o funcionamento cognitivo do paciente para uma posterior reestruturação cognitiva dos pensamentos automáticos e crenças disfuncionais que tem causando prejuízos no funcionamento do indivíduo e causado sofrimento psicológico.

 

 






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