Erro

“Quando uma mulher negra ocupa o sol, uma sombra pesa sobre seu ser”

Postado por Mariane Aparecida Pereira em 03/04/2024 17:27


“Quando uma mulher negra ocupa o sol, uma sombra pesa sobre seu ser”

Todos nós sabemos (de forma consciente ou não) que o racismo existe em nosso meio. Mulher e preta? Duas vezes pior, existe o machismo e o racismo por trás desses dois nomes.

No trabalho, por exemplo, temos um sistema que funciona por trás dele, dentro desse funcionamento temos as mulheres negras que sofrem, porque temos a questão social e geralmente essas mulheres estão em um lugar “simbólico” diante do olhar social; ou seja, a mulher negra é a faxineira, a “tia” da limpeza, a secretária, a pessoa que está ali para servir outras pessoas. Será?

Felizmente muitas mulheres negras estão conseguindo romper com o padrão que a sociedade colocou sobre nós e mesmo sendo mais difíceis, ocupando posições de poder, que antes não eram ocupadas por esse público. Vai ter mulher negra no poder sim!

A juíza, médica, professora, psicóloga, advogada!!! A taxa populacional negra que chega à universidade é pequena, talvez por isso, sempre cause espanto.

Essas mulheres muitas vezes não possuem ferramentas para lidar com a violência que sofrem nesse ambiente e não sabem nem mesmo dar um nome para os sentimentos que surgem a partir desse sistema opressivo.

Humilhação, angústia, medo, invisibilidade, raiva... tanta coisa, né?!

Por conta de não conseguirem entender claramente o que acontecem com elas, ou até mesmo ser muito doloroso reconhecer isso, todas essas vivências podem ser transformadas em sofrimento.

As mulheres também são as que mais sofrem assédio moral por conta das suas roupas e aparência física. O que fazer com isso?

Através da resistência, nós mulheres negras, podemos impor a nossa força, agir e ser maior que todo o preconceito estrutural.

Você, mulher, negra, sente-se diminuída em relação aos seus chefes e colegas?

Sente-se oprimida por conta da sua cor? Ou do seu sexo?

A psicoterapia pode te ajudar a se encontrar em meio a esses (des)encontros através da sua fala, tornando-se assim protagonista da sua história. Assim, você poderá construir a consciência de que corpos negros possam ser pessoas que desejam e modificam a sua realidade, para além do que a sociedade plantou daquilo que seríamos, teríamos e lutaríamos.

”Combinaram de nos matar. Mas nós combinamos. de não morrer”. Conceição Evaristo

 Vamos lá?

 

 






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