Postado por Bruno Gabriel dal Pasquale em 10/01/2024 07:06
Transtornos de humor são condições em saúde mental que impactam significativamente o bem-estar e a qualidade de vida. Os quadros depressivos são caracterizados pela persistência de humor deprimido ao longo do dia, falta de interesse, disposição e energia, dificuldades em sentir prazer nas mais diversas situações, além de alterações no sono, apetite e concentração. Os prejuízos são inúmeros, afetando questões como autocuidado, sexualidade, trabalho, relacionamentos afetivos, interações familiares e sociais.
Um dos principais marcadores para quadros depressivos é a irritabilidade. Curiosamente, tal alteração é pouco conhecida e relativamente negligenciada, até mesmo por profissionais de saúde. É comum interpretar a irritabilidade como uma característica de personalidade, quando na realidade pode fazer parte de um quadro de humor. É necessário um olhar atento aos estados de irritabilidade, visto que estes resultam em sérios prejuízos, sendo também uma das primeiras alterações percebidas por parceiros e familiares.
É imprescindível que as avaliações sejam realizadas apenas por profissionais experientes em saúde mental. Não é raro encontrar pessoas que sofrem por conta de tratamentos inadequados devido a erros de interpretação por parte de profissionais. Os transtornos de humor são condições constatadas ao longo de um período, com avaliações seriadas e por profissionais experientes e capacitados.
Por outro lado, não é necessário fechar um diagnóstico para iniciar o tratamento. Algumas abordagens podem ser iniciadas logo no primeiro contato profissional. O tratamento para depressão comumente envolve tanto o olhar quanto a escuta de uma equipe multiprofissional, combinando intervenções farmacológicas com acompanhamento psicoterapêutico.
Especificamente no caso da análise, busca-se a resolução de conflitos internos, os quais estão atrelados ao mal-estar e sofrimento. Esse processo ocorre ao longo das sessões por meio de intervenções que desenrolam-se sob a transferência estabelecida entre analista e analisante. Para uma análise, não é necessário que o diagnóstico esteja presente, mas sim que o desejo do analisante entre em cena.
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