Postado por Izabel Oliveira de Carvalho em 10/07/2024 13:48
A palavra diagnóstico, na maioria das vezes causa uma mudança na vida do paciente, receber um dignóstico clínico é uma verdadeira ambiguidade sendo ora assustador, ora libertador!
Diagnósticar de maneira geral consiste na identificação da natureza e causa de algum fenômeno, mas como funciona na psicologia?. Algumas abordagens da psicologia utilizam-se do dignóstico como parâmetro estrutural, ou seja, receber um diagnóstico não quer dizer que o paciente tem uma "doença", mas sim, que ele pode traçar planos para elaborações e intervenções no seu caso.
Em todo dignótico da psicologia (psicodiagnóstico), um profissional registrado e capacitado na área deve cumprir as exigências e seguir os seguintes passos:
1) Formulações e Hipóteses:
Pode-se chamar este primeiro passo de entrevista, é o momento em que o profissional irá buscar entender detalhes sobre o paciente, efetuar a anamnese e ESCUTAR.
2) Contrato de trabalho:
Um momento em que a burocracia se torna a aliada do processo, são definidos pontos e esclarecidas as dúvidas a cerca da avaliação, bem como, valores, frequência e duração.
3) Plano da avaliação:
Diante da hipótese e de informações iniciais o profissional irá traçar caminhos para o processo do diagnóstico, verificar a necessidade de instrumentos de avaliação e intervenções.
4) Administração:
O psicólogo (com especialidade) irá executar exercícios e testes (se necessários) para obter um resultado com relação ao caso.
5) Levantamento e Análise:
Diante dos resultados das avaliações e intervenções o psicólogo irá analisar os dados e organizar de forma clara os resultados.
6) Diagnóstico:
Com o levantamento e análise dos dados o psicólogo conseguirá diagnosticar, ou seja, dizer qual a estrutura psíquica do sujeito ou até mesmo classificar os sintomas do paciente em um documento cabível (laudo).
7) Comunicação dos resultados:
Com todo o fechamento das informações e análises, bem como, a formulação do documento clínico (laudo) o psicólogo irá entregar ao paciente um "parecer", este pode ser feito de maneira informal ou formal, dependendo do caso.
Obs.: Com a conclusão dos passos acima o profissional capacitado pode ainda oferecer caminhos e elaborações para seu paciente.
Fontes: Google imagens
Izabel Oliveira - CRP: 05/62755
Psicóloga Clínica e Pós graduada em Neuropsicologia