Postado por Rosane Targino de Medeiros em 31/05/2024 10:14
@rosanemedeirospsi
"Amanhã eu começo, depois eu começo...”
[PRO.CRAS.TI.NA.ÇÃO.com qual frequência você tem prometido fazer as coisas e deixa para depois? Leia a legenda.
Com frequência, deixar pra fazer atividades no prazo limite e sofre com isso.
Posterga plano alimentar, exercício físico ou qualquer outra atividade pra amanhã, pra outra semana a assim por diante.
Adia pensar em metas ou objetivos desejados, porque teme ficar ansioso e não sabe lidar com a própria ansiedade.
Deixar algo para amanhã pode ser extremamente útil em alguns casos. 🤔Porém, no caso dos comportamentos evitativos, em que uma tarefa ou situação é adiada com frequência, a tendência é que esses comportamentos sejam reforçados (se repita) pelo alívio imediato - que a evitação traz - de não se expor a tarefas que lhe despertam medo e ansiedade, por não tolerar essas emoções e não saber manejá-las.
Na tentativa de evitar a própria ansiedade de tarefa, algumas pessoas acabam não adiando, mas, sim, evitando qualquer contato ou estímulo que rementa a situação ou tarefa a qual desperte qualquer nível de ansiedade. Esse comportamento de evitação pode ser prejudicial a medida em que a pessoa deixar de estar em eventos ou situações importantes que antes frequentava, tem acúmulo de tarefas, apresenta baixa tolerância a qualquer nível de ansiedade, tenta permanecer onde estar para não correr risco (no sentido de estar vulnerável).
A evitação proporciona alívio imediato, no entanto , esse alívio é benéfico apenas curto prazo, pois, a longo prazo traz prejuízos para o desenvolvimento pessoal e interpessoal a longo prazo, pois, à medida em que esse alívio é percebido, o cérebro associa ele a segurança, logo, a probabilidade de chance de continuar a fazer evitação ou procrastinação, é significativa e, com isso, há uma série de prejuízos no cotidiano da pessoa. A proscratinação tanto pode ocorrer com tarefas a se realizar, seja estudar aquele tema chato; como pode ocorrer com evitação de situações sociais, como evita a todo custo se socializar, dá desculpas justificativas frequentes para não fazer exercícios, evitar - com frequência - interagir socialmente. Procrastinação não é preguisa, pode ser, sim, um indicativo de ansiedade.
Se você sofre com uma ou mais das consequências da procrastinação, reveja seus planos e metas e procure um profissional de psicologia, ele será um facilitador da aquisição de hábitos que se aproximem dos seus valores de vida! Vale lembra que: isso ocorre gradativamente, com tempo e dedicação se expondo as aprendizagens da terapia. Ok?!
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