Postado por Letícia Cardoso em 20/12/2025 12:54
Saber se priorizar é um passo essencial para a saúde emocional e mental. Muitas pessoas crescem aprendendo a cuidar de tudo e de todos, deixando suas próprias necessidades em segundo plano. Com o tempo, isso pode gerar cansaço, frustração, ansiedade e até adoecimento. Priorizar-se não é egoísmo, mas um ato de responsabilidade consigo mesmo, reconhecendo limites, sentimentos e necessidades.
Quando nos colocamos como prioridade, passamos a escutar mais o que o corpo e a mente estão sinalizando. Descansar quando estamos exaustos, dizer “não” quando algo ultrapassa nossos limites e escolher o que nos faz bem são atitudes que fortalecem a autoestima e o equilíbrio emocional. Esse cuidado diário ajuda a prevenir o acúmulo de estresse e favorece relações mais saudáveis, pois quem se cuida consegue se posicionar melhor.
Da mesma forma, pedir ajuda quando necessário é um gesto de coragem, não de fraqueza. Muitas vezes, existe a crença de que precisamos dar conta de tudo sozinhos, o que aumenta o sofrimento. Reconhecer que não estamos bem e buscar apoio seja de familiares, amigos ou profissionais —permite dividir o peso emocional e encontrar novas formas de lidar com as dificuldades.
Portanto, aprender a se priorizar e a pedir ajuda são atitudes fundamentais para uma vida mais saudável e equilibrada. Esses comportamentos contribuem para o autoconhecimento, fortalecem a autonomia emocional e reduzem o sofrimento psíquico. Cuidar de si é um compromisso contínuo e necessário, que permite viver com mais consciência, leveza e bem-estar.
Além disso, priorizar-se também envolve reconhecer que não é possível estar bem o tempo todo. Respeitar os próprios limites emocionais significa aceitar momentos de fragilidade sem culpa ou cobrança excessiva. Quando aprendemos a acolher nossas vulnerabilidades, deixamos de nos exigir perfeição e passamos a lidar com as dificuldades de forma mais humana e realista, fortalecendo a saúde mental.
Por fim, criar uma cultura de autocuidado e apoio contribui não apenas para o bem-estar individual, mas também coletivo. Quando normalizamos o pedido de ajuda, abrimos espaço para relações mais empáticas e solidárias. Esse movimento incentiva outras pessoas a também cuidarem de si e buscarem suporte, promovendo ambientes mais saudáveis, onde o cuidado emocional é valorizado e respeitado.