Erro

“Mudanças e o luto daquilo que se foi...”

Postado por Mariane Aparecida Pereira em 17/09/2024 17:19


 

Já dizia a canção de Lulu Santos: “Nada do que foi será. De novo do jeito que já foi um dia.” Viver é estar em constante movimento, mudanças acontecem o tempo inteiro e temos que deixar algumas coisas para trás.

Na vida não se pode se sentir completo, como seria se pudéssemos ter tudo? Em nossa sociedade, observamos que diversas pessoas (entre elas pessoas famosas), que mantém fortunas e uma carreira consolidada adoecem, pois pode ser que a vida perca o sentido desde então. Portanto, estamos sempre em busca constante de alguma coisa e é isso o que nos move, nos mantém ativos, nos faz se sentir vivos.

As mudanças e os desafios fazem parte desse movimento, porém elas exigem dedicação, medo, às vezes tristeza, angústia e euforia, mas também podem gerar uma série de sentimentos bons, como alegria, êxtase, gratidão, admiração, entre outros. Quem nunca ficou ansioso pelo primeiro dia de aula, ou por um passeio na escola? Quem nunca se sentiu afoito pelo primeiro dia de trabalho, pela academia nova, ou pelo curso que iria iniciar?

É necessário que a gente não romantize esse processo, pois mudar requer diversas atitudes e podem gerar os mais diversos sentimentos. Mudar é ter que escolher e ao fazer uma escolha outras coisas vão ficando pelo caminho. Ao se mudar de cidade, por exemplo, fica a família, a rotina antiga, os amigos de infância e tudo isso é um processo de luto.

Muitas vezes as relações que ficam se desfazem, se modificam e é preciso elaborar o luto daquilo que se foi, para então que se consigo vivenciar o que será, virá e fará.

A angústia talvez seja um sentimento que indique que há a necessidade de mudar, é através da angústia que o sujeito se move.

E você, qual o processo de mudança que acredita que precisa vivenciar? É difícil fazer escolhas? Soltar uma coisa para agarrar outras?

Talvez o caminho seja lidar com a nossa impotência e com o fato de que o mundo não gira em torno do nosso umbigo, mas o nosso mundo interno talvez sim e algumas coisas dependem da sua mobilidade!

 Então, você irá mudar ou ficar no mesmo lugar?

Pense sobre isso. Um abraço!

 

 

 






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