Postado por Diego do Nascimento Souza em 02/07/2025 14:13
Algumas feridas não sangram. Elas apenas silenciam. A dor não grita, mas insiste em se fazer presente em pequenos gestos, escolhas e pensamentos. Você já sentiu que, por mais que o tempo passe, certas memórias continuam pesando nos ombros? Essa é a realidade de muitas pessoas: um passado que, mesmo distante no calendário, ainda fere como se tivesse acontecido ontem!
O cérebro humano é uma máquina extraordinária — capaz de criar, planejar, imaginar — mas também de armazenar dores. Quando você revive uma lembrança emocionalmente marcante, seu cérebro ativa redes neurais como se o evento estivesse acontecendo de novo. Não é exagero. Isso explica por que muitos ficam presos ao que viveram: o passado se torna presente continuamente.
Mas o problema não está em lembrar. Lembrar faz parte da nossa história. O que machuca é reviver a dor sem ressignificá-la. É quando a lembrança vira prisão e não aprendizado. E o mais cruel é que, muitas vezes, a pessoa nem percebe o quanto o passado interfere no agora: nas decisões que toma, nos relacionamentos que atrai, nas oportunidades que sabota.
A neurociência nos mostra que é possível reconstruir caminhos cerebrais. Isso se chama neuroplasticidade. Sim, é possível mudar padrões, reescrever a rota emocional. Mas para isso é preciso coragem. Coragem de olhar para dentro, acolher a dor sem julgamento e, mais do que isso, escolher fazer algo com ela.
Não existe fórmula mágica. Existe processo. E o primeiro passo desse processo é se perguntar com sinceridade: o que do meu passado ainda me paralisa? Quais vozes eu continuo ouvindo, mesmo que elas não me pertençam mais? O que eu repito sem perceber, como se estivesse vivendo no automático?
Seguir em frente não é esquecer. É integrar. É olhar para a dor com honestidade, aprender com ela e não permitir que ela dite o rumo da sua vida. A cura não é apagar a memória, mas fazer com que ela deixe de machucar. E isso acontece quando você ganha ferramentas para lidar melhor com suas emoções e histórias.
Talvez você já tenha tentado sozinho(a) e não conseguiu. E tudo bem. Nenhum ser humano deveria carregar suas dores completamente só. Terapia é um espaço seguro para isso. Um lugar onde o passado pode ser revisitado com cuidado, escutado com empatia e reconstruído com propósito.
Muita gente adia esse passo por medo, vergonha ou até por acreditar que "já devia ter superado". Mas superar não tem prazo! Crescimento emocional exige tempo, mas principalmente disposição. Disposição para não permitir que o passado tenha mais peso que o presente.
Se você sente que seu passado ainda dói e quer aprender a caminhar com mais leveza, estou aqui para te acompanhar nesse processo. Meu nome é Diego do Nascimento Souza, Psicólogo Clínico – CRP 19/003070. Atuo com escuta sensível, empática e comprometida com o seu bem-estar. Atendo online e estou à disposição para acolher a sua história com respeito e responsabilidade.
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