Postado por Steffani da Silva Soares de Lima em 14/11/2024 11:55
No final de abril de 2024, as enchentes no Rio Grande do Sul causaram muitos prejuízos à população. Prejuízos materiais, perda de pessoas, de animais, da saúde física e principalmente mental. Os Danos psicológicos em situações de desastres naturais podem variar de pessoa para pessoa, podendo experimentar sensações de impotência, desesperança, desamparo.
Alguns desses impactos:
Esses impactos levam a um sofrimento prolongado, tornando essencial a presença de equipas de saúde mental e apoio social nas estratégias de resposta. Proporcionar espaços seguros e suporte psicológico contínuo é crucial para auxiliar na residência do bem-estar mental dos afetados.
As enchentes não impactam apenas o momento do evento, mas trazem efeitos duradouros que influenciam a qualidade de vida das vítimas. A incerteza financeira e a perda de lar são fatores que ampliam o sofrimento e dificultam a recuperação. A falta de estrutura social e econômica intensifica o trauma, muitas vezes levando a um aumento no uso de substâncias como forma de enfrentamento. Nas comunidades rurais, onde laços sociais são fortes, a desintegração dessas redes impacta diretamente o suporte emocional disponível. Além disso, o estigma e a falta de informação sobre saúde mental ainda são barreiras para muitos afetados. Por isso, políticas públicas eficazes, educação sobre saúde mental e intervenções psicológicas tornam-se essenciais para oferecer suporte adequado.
A Organização Mundial da Saúde enfatiza a importância de incluir a saúde mental nas estratégias de resposta a emergências, reconhecendo que o trauma psicológico é uma dimensão essencial nesses casos. Acesso a serviços de saúde mental, apoio social e atendimento psicológico são essenciais para auxiliar as pessoas a enfrentarem os efeitos psicológicos de desastres naturais.