Erro

Estou sofrendo: A culpa é de quem?

Postado por Ana Clara Damasceno Palombo em 30/01/2024 08:24


Desde o nascimento, o sujeito passa a sofrer as consequências das mais variadas experiências. Irá sofrer privações, proibições, receber um número imenso de informações, terá de lidar com os desejos de outros, poderá ser mais ou menos estimulado para as coisas da vida, desenvolverá uma estrutura mais ou menos rígida, vai se deparar com a sexualidade, com a morte, as experiências escolares, as amizades, a agressividade, os afetos, os desejos, os medos, os limites, as perdas, os fenômenos de grupo e a pressão social em diversas áreas.


 A origem do sofrimento se dá a partir do momento em que o indivíduo entrega uma parcela da sua própria liberdade, impondo limites às suas pulsões, em troca de segurança dentro de uma relação ou situação. Muitas vezes o sofrimento pode advir de uma dificuldade para lidar com os problemas contextuais, sem conseguir dar o devido direcionamento para sua resolução, sem conseguir uma vazão criativa.


Nos constituímos a partir das demandas internas e externas, na busca por conseguir dar vazão aos desejos e pulsões nos ambientes nos quais habitamos e que produzimos a nossa própria existência. Os relacionamentos com os outros e com o mundo externo muitas vezes trazem situações que geram raiva, agressividade, incompreensão, injustiça e ciúme. Nesse modo, a frustração surge quando não há a substituição de um objeto perdido, como consequência, há um aumento da tensão psíquica (sofrimento). O eu muitas vezes não consegue sequer buscar um novo objeto de investimento e descarga. 

E para onde tudo isso têm sido canalizado? Como entender o meu sofrimento? E a cura?

Quando reconhecemos esse movimento, nós mostramos mais lapidados para lidar com nossas emoções conflitantes. Assim, não temos que projetá-los em outras pessoas, podendo criar relacionamentos mais sadios e funcionais. Embora seja normal projetar aspectos negativos de nossa psique em alguém, a gente precisa ser proativos para deixar que isso se dilua. Através da associação livre em um processo terapêutico, será permitido que o indivíduo faça mudanças em sua vida para obter controle, compreensão e insight sobre suas reações, sofrimentos, repetições e conflitos. A cura poderá vir, se nesse espaço, o sujeito falar, ser escutado, e o mais importante, ESCUTAR-SE.

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Ana Clara Damasceno Palombo

CRP 06/181018

Psicóloga clínica 

 

Para mais informações:

Instagram: @psi.anadamasceno

WhatsApp: (16) 99772-0398

 

 






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