Postado por Viviane Azevedo Figueiredo em 02/07/2025 11:11
Viviane Azevedo Figueiredo – Psicóloga Clínica | CRP 04/77523
Você já se pegou tentando ser tudo para alguém? Sentindo que, se a outra pessoa se afastar, você desmorona por dentro?
Já sentiu medo de dizer “não” e perder o amor de alguém por isso?
Se sim, talvez você esteja vivendo, ou já tenha vivido, os efeitos da dependência emocional.
Saiba que isso não é fraqueza. Isso é sintoma de feridas emocionais que merecem acolhimento, e não julgamento.
Dependência emocional é quando o amor vira necessidade, quando o vínculo com o outro se torna mais importante que o vínculo consigo mesma, quando a autoestima passa a depender da validação alheia e o medo de abandono guia as decisões.
Na prática, a pessoa com dependência emocional:
Tolera desrespeito para não ficar sozinha
Vive em constante ansiedade sobre o relacionamento
Tenta agradar o tempo todo, mesmo se anulando
Sente culpa ao colocar limites
Tem dificuldade em se desligar, mesmo quando sabe que aquilo faz mal
Na maioria das vezes, essa forma de se relacionar tem raízes profundas:
Infâncias com vínculos frágeis ou instáveis
Pais emocionalmente ausentes ou controladores
Histórias de abandono, rejeição ou abuso
Crenças como: “se eu não for perfeito(a), não vão me amar” ou “ninguém me escolheria de verdade”
Essas vivências moldam uma ideia de amor ligada ao sacrifício, à dor, ao medo e à carência.
Sim. Mas não é da noite para o dia. Sair da dependência emocional é um processo de reconexão consigo mesmo(a).
É aprender a se olhar com mais amor, a colocar limites com firmeza, a se sentir inteira mesmo sem o outro.
A psicoterapia é um espaço seguro onde isso pode começar a acontecer. Um espaço em que você será ouvido(a) sem julgamentos, compreendido(a) na sua dor e convidada a descobrir que há vida, e muito valor, fora da prisão dos amores que machucam.
A dependência emocional é um padrão relacional aprendido, que se desenvolve a partir de experiências vividas, muitas vezes desde a infância. Não se trata de “fraqueza” ou de “drama”, mas de uma forma de amar marcada pelo medo, pela insegurança e pela necessidade constante de aprovação.
Pessoas com esse padrão geralmente:
Sentem que precisam do outro para se sentir bem
Têm dificuldade em ficar sozinhas
Se culpam ao se afastar de relações tóxicas
Se anulam para manter a relação funcionando
Esse ciclo pode ser quebrado com consciência, apoio e cuidado profissional. A psicoterapia ajuda a:
Identificar as origens emocionais desse padrão
Resgatar a autoestima e a autoconfiança
Aprender a colocar limites com segurança
Construir relações mais saudáveis, recíprocas e leves
Com tempo, paciência e apoio certo, é possível amar sem se perder, e se relacionar sem abrir mão de si mesma.
“Você não precisa implorar amor onde ele deveria ser natural.”
“O amor verdadeiro começa quando você se escolhe.”
Você não está sozinho(a).
Eu estou aqui para te acompanhar nesse caminho de reencontro com a sua força.
Viviane Figueiredo
(38) 99973-7352