Postado por Danielina Queli de Carvalho Lima em 27/05/2025 20:23
Por que fazer análise?
Por que não apenas conselhos, dicas, métodos, autoajuda ou inteligência artificial?
Porque o sofrimento consciente dá sinais do sofrimento inconsciente.
Quando algo se repete, insiste, retorna… mesmo quando você já “sabe” que faz mal. Cansado de pensar demais e não sair do lugar.
O processo de análise não dá conselhos — escuta.
Não impõe soluções — convida você a reconstruir sua própria história.
Não tapa buracos — questiona o que pode estar por trás deles.
Análise é para quem sente que está afundando em repetições.
Para quem se pergunta por que a vida não anda, mesmo tentando tanto.
Para quem sente que algo de si está preso, paralisado, atado ao mesmo sintoma, ao mesmo roteiro.
O processo analítico é uma travessia.
Aos poucos, o que hoje aprisiona começa a fazer outro sentido.
E o que falta, em vez de pesar, passa a movimentar.
Às vezes, achamos que a solução está em mudar o mundo.
Mas, quando se está afogado, tentando apenas respirar, é o seu mundo que precisa se desafogar primeiro.
E aí se encontra, na análise, não só ar — encontra-se palavra, desejo, vida.
Essa é a potência da psicanálise:
Não consertar o sujeito, mas possibilitar que ele seja quem deseja ser.
Análise é processo.
Não é fórmula pronta — é construção.
Você chega com uma queixa — e, aos poucos, descobre o que fazer com ela. Ela já se transformou.
É para quem sofre, sim.
Mas também para quem deseja se libertar, retomar a vida, fazer escolhas mais alinhadas ao seu desejo — e não cegamente aos seus sintomas.
É para quem não quer continuar vivendo no mesmo mal-estar.
Se algo dentro de você pede mudança, talvez esse seja o sinal.
Assista até o fim.
E compartilhe com alguém que também pode estar precisando ouvir isso.
Pode ser o primeiro passo de muita coisa.
O processo de análise não dá conselhos — escuta.
Não impõe soluções — convida você a reconstruir sua própria história.
Não tapa buracos — questiona o que pode estar por trás deles.
Análise é para quem sente que está afundando em repetições.
Para quem se pergunta por que a vida não anda, mesmo tentando tanto.
Para quem sente que algo de si está preso, paralisado, atado ao mesmo sintoma, ao mesmo roteiro.