Postado por Mariane Aparecida Pereira em 06/03/2025 11:45
Ter amigos na vida adulta é diferente da adolescência, onde há muito investimento nos laços, um vive na casa do outro e se conversa todos os dias; porém chega a vida adulta e as coisas ficam mais difíceis, existem outras relações que podem exigir maior tempo, como o trabalho, faculdade, filhos, cursos, casa, etc.
Mas mesmo diante da correria do dia a dia, para que as relações prosperem é preciso que se invista nelas. É uma conversa vez em quando, encontros possíveis e assim se alimenta a conexão, pois não há aliança, se não houver partilha e essas coisas exigem tempo, atenção e cuidado.
“Amizades de baixa manutenção”, é como se a pessoa estivesse apenas se dizendo amigo, sem precisar fazer quase nada para manter a relação, sem comprometimento, mas a vida exige mais que isso, é preciso SER para ter. Será que existem relações afetivas sem trocas e contato? Por que então haveria de existir amizades assim?
Existem pessoas que se relacionam amorosamente e acabam se “esquecendo” e se afastando dos amigos, e geralmente quando essa relação acaba, são justamente esses amigos que estarão lá, com um ombro pra que se lamente, como escuta e distração. Algumas coisas acabam sendo deixadas para depois, mas será que não se tem um espaço para alguém que é tão importante pra você?
Pesquisas apontam que pessoas sem amigos se sentem mais solitárias e têm maior chance de adoecimento físico e mental. Pois nós fomos criados para sermos seres sociais, pessoas que convivem, riem e choram umas com as outras. Nós não fomos feitos para ser sozinhos, e como diz Ana Suy, “Amizade é como a gente chama o amor que deu certo”, é algo mias difícil de terminar. É para ser algo leve, onde você possa ser você mesmo, é alguém para falar dos planos, da vida, da família, do amor... é sobre laços, afeto e afago.
Amigo é esperança, é reinício... já dizia Emicida na canção:
“Quem tem um amigo tem tudo
Se o poço devorar, ele busca no fundo
É tão dez que junto todo stress é miúdo
É um ponto pra escorar quando for absurdo”
E aí, como anda as suas relações com os seus amigos?
