Postado por Juana Contreira Pereira da Costa em 04/01/2024 01:21
Vejo pela internet vários e vários posts sobre o que é terapia, o jeito certo de fazer terapia, faça terapia a qualquer custo, etc., etc.
Por isso pensei em fazer algo diferente, em contar p vocês como foi a minha experiência na terapia - e não, a terapia não é igual p todo mundo.
O meu processo terapêutico se iniciou pela vontade de nomear coisas em mim das quais, por mais que tentasse, não conseguia. Ficava presa na eterna pergunta “quem sou eu?”, que ressoava pelo universo mas nunca voltava com uma resposta.
Quando queria saber de mim, perguntava aos outros, buscando entender como era vista, e acabando por performar aquilo que me-diziam-que-eu-era.
Na terapia - pasmem - não obtive resposta alguma. No sentindo de resposta pronta, objetiva, tangível: você é isso e nada mais!
Foi no tatear dos meus abismos, na fala da minha verdade, no sentido do meu desejo, que enfim, cheguei a uma conclusão - que já aviso, vocês podem não gostar -.
Eu sou aquilo que digo! - mas também o que não digo. Sou aquilo que faço - mas também o que digo fazer, o que não faço mas mais ainda o que digo não fazer mas faço. Eu sou - surpresa! - tudo e nada.
Fiz as pazes com o fato de - talvez - nunca saber quem eu sou por completo. Achei em mim uma partezinha que gosta de ser livre pra ser quem quiser - mesmo que isso desenvolva algumas neuroses - e gosta de brincar com aquilo que sou: se decidir que sou brincalhona, se prepare para as piadas! Se quiser me dizer organizada, lá se vão horas arrumando o guarda-roupa. Ser é uma eterna construção - pra mim.
Talvez você vá e descubra que você é e ponto. Talvez você vá e descubra que já sabe muito sobre si e nem é sobre isso que você tá preocupado. Talvez você vá e ame, talvez você você vá e odeie Talvez você nem vá - e tudo bem! -, terapia não é pra todo mundo - não caiam no mito da terapia em dia, por favor - é pra quem quer.
E se você quiser - mesmo!-, eu posso te ajudar. Me chama no WhatsApp para a gente conversar (53)981410102
